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terça-feira, 6 de julho de 2010

Classificação Das Pastilhas de Metal Duro Pela Norma ISO

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pastilhas As propriedades do metal duro sofrem influências significativas do processo de fabricação e da mistura dos elementos que formam o material. Como consequência desses dois fatores básicos, decorrerá a microestrutura, a porosidade e características como a resistência ao desgaste, a tenacidade e a dureza. As possibilidades quanto à variação de dosagem dos elementos constituintes é muito grande, tomando um universo bastante amplo. A identificação de cada produto ou sub-produto seria impraticável, caso não fosse criada uma convenção normalizada.

Com esse objetivo foram criados sistemas de classificação para as qualidades de metal duro, que restringiriam a amplitude de materiais. Dentre os sistemas criados, os mais utilizados são a classificação segundo as normas ISO (lnternational Organization for Standardization), que agrupa os países europeus mais industrializados e o Brasil e as normas ASA (American Standard Association), que atende ao mercado americano.

A ISO estabelece três campos de aplicação, designados pelas letras maiúsculas, P, M e K. Esses campos referenciam os tipos de materiais a serem usinados recebendo o nome de grupos de usinagem.

O ISO P (representado pela cor azul) cobre o campo de aplicação de materiais, que produzem cavacos longos como os aços carbono e aços de baixa liga.

O campo ISO M (representado pela cor amarela) relaciona principalmente materiais de difícil usinagem como os aços inoxidáveis, aços fundidos, aços ao manganês e ferro fundido maleável.

O campo ISO K (representado pela cor vermelha) compreende materiais que geram cavacos curtos (normalmente conhecidos como cavacos de ruptura), como os ferros fundidos cinzentos, além de não-ferrosos e outros materiais congêneres, como latão e bronze.

O sistema prevê ainda propriedades relevantes para a seleção do material cortante como a resistência ao desgaste (dureza) e a tenacidade. Dentro da classificação, cada grupo de usinagem recebe uma graduação numérica segundo as exigências e a severidade da operação. Quanto menor o valor da graduação, mais duro e resistente ao desgaste será o metal duro daquele grupo de usinagem. De maneira contrária, quanto maior o valor da graduação maior será a tenacidade do metal duro dentro do grupo. Pastilhas com uma numeração intermediária, como por exemplo as pastilhas P25 possuem um equilíbrio entre as duas características, e são aplicáveis na maior parte dos casos dentro de seu campo de aplicação.

Ferramentas com elevada tenacidade são indicadas para operações desfavoráveis onde haja choques mecânicos (cortes interrompidos), pouca estabilidade, etc..., como, por exemplo, desbaste de roscas, desbaste de eixos com rasgo de chaveta ou peças com ranhuras ou rasgos. Já as ferramentas mais duras são mais indicadas para operações estáveis em condições de corte favoráveis, com perfis fáceis de usinar e sem corte interrompido.

Cada qualidade de metal duro é projetada para cobrir um determinado campo de aplicação, que dentro do quadro de classificação ISO é representado por um símbolo cujo centro indica a área de aplicação principal. O restante da região coberta pelo símbolo indicará a extensão de abrangência da classe. Segue abaixo um exemplo dessa representação.

Ilustração

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